quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Ensaio III



Sinto que toda a gente me guarda distância,
Ou então que uma vaga do destino me levou para longe!

Chove nos Subúrbios da Existência,
Talvez sejam lágrimas e eu não sei,
Talvez por estar sozinho, chorei,
Mas não me apercebi da essência
Que lavou a minha alma!

Será a do perfume da vida?
Mesmo que seja vivida ao largo,
Longe do alcance farol, embargo
Sempre a possibilidade de ida,
Numa onda de calma!

Andarei à deriva e às escuras?!
Arredado da praia e dos amores?!

1 comentário:

Amândio Sereno disse...

Quem luta (como no poema anterior) nunca anda à deriva, caso contrário não saberia o porquê da luta.