quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ensaio IX
















Ficou a névoa outra vez...
Apesar dos raios de sol
Que invadiram a Existência, desfez
De novo, a vida, a oportunidade de haver luz.

Qual fado de um alma condenada
À escuridão perpétua, noite
Acesa sem hipótese de alvorada,
De redenção, cativa dentro dessa muralha

Que não é mais que uma corrente
Ancorada ao abismo da solidão.
Quando acabará a tempestade? Urgente
Pedido faço, eu, que sou

Nada mais que o vazio entre a razão
E a emoção, mascarada de cadafalso,
Onde perco a batalha frente ao coração.
E vislumbro apenas...névoa!