quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Ensaio XV















Agora que apresentei a rendição...descanso!
Recostado neste meu canto,
A que chamei subúrbio,
À margem de qualquer existência.
Na periferia onde repouso a alma.

Acrescento a cada verso,
As sensações de tudo quanto
Acontece quando não estou no refúgio,
A que volto com insistência
Para encher o peito de calma.

Por mais que queira o Universo
Não deixarei de lutar, tanto,
Mas sem causar qualquer distúrbio,
Nem qualquer espécie de violência,
Apenas com a força da minha chama!

Por ora repouso, imerso
No profundo de mim, manto
Que me protege do mundo frio,
Carregado de gente sem coerência
Cuja essência não pesa sequer uma grama.

sábado, 3 de agosto de 2013

Idiota...Ainda!


Há quem espere a vida toda pelo tempo,
Há quem espere o tempo todo pela vida!

Certos dias nem sei ao certo 
Se passou vida ou tempo por mim,
Nesta travessia pelo deserto
Que abraço mesmo assim.

Há quem desista da vida antes do tempo,
Há quem não tenha tempo para agarrar a vida!

Momentos de dúvidas, incertezas,
Rondam a cada esquina da caminhada,
Levam os pensamentos para as profundezas
Assim como ajudam a continuar na estrada.

Há quem conte a vida pelo tempo,
Há quem viva muito tempo sem nada para contar!

Parece-me que a viagem,
Pelo trilho da vida, faz sentido
Somente com a esperança na miragem,
De um oásis perdido...

Sem tempo!