Sinto que toda a gente me guarda distância,
Ou então que uma vaga do destino me levou para longe!
Chove nos Subúrbios da Existência,
Talvez sejam lágrimas e eu não sei,
Talvez por estar sozinho, chorei,
Mas não me apercebi da essência
Que lavou a minha alma!
Será a do perfume da vida?
Mesmo que seja vivida ao largo,
Longe do alcance farol, embargo
Sempre a possibilidade de ida,
Numa onda de calma!
Andarei à deriva e às escuras?!
Arredado da praia e dos amores?!