quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Rascunho VI















Inebriado pela cor deste vinho,
Sigo saboreando o aroma do silêncio
Que escuto, e quase adivinho
O som do Sol que acabou de se pôr.

Mesmo que pela tempestade escondido
Aqueceu a alma e o corpo,
Qual postal ilustrado perdido
Achou-me onde caminho, ao sabor

Dessa que sempre me acompanha,
Que é a Lua desse Sol...
Traição...como se tal façanha
Fosse alívio para a dor

Que chove na realidade onde estou.
Porque a vida assim o quis
Porque não sei onde vou,
Espero ser feliz, seja lá para onde for.