domingo, 29 de maio de 2011
Recanto Meu
As lágrimas lavaram a alma,
Tudo o que o tempo enegreceu,
Sem contemplações , afogaram a chama
E devolveram o azul ao céu.
Agora a Lua é sempre cheia,
E ilumina o meu mundo, recanto
Este que guardo na ideia,
Para que não fuja seu encanto.
Alimento estes Suburbios encantados,
Com palavras e grandiosas imagens
Para que, ao serem achados
Se tornem, tal qual as paisagens,
Eternos palcos de suspiro,
Onde ecos de lembrança,
Devolvem o que retemperado respiro,
Da vida e da esperança!
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