terça-feira, 16 de outubro de 2007
Ensaio II
Sozinho, acordei numa das manhãs
Dos Subúrbios da minha Existência!
Despojado das imagens, vãs,
Que acompanhavam a memória imensa.
Perdidas, as imagens, não eram mais
Que memória de lugares sozinhos,
Diferentes e destacados dos demais,
Porém, agora apagados e vazios.
Sofre a memória pela sua perda,
Agora que enfrenta sozinha a efemeridade
Que durará a minha vida, herda,
Injustamente, o fardo da soturnidade.
Que carrego comigo, triste,
Por causa da falta na alma
Das imagens, porém, persiste
A memória, que me devolve a calma!
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