domingo, 25 de novembro de 2007

Sombras



Palavras escapam-me dos dedos
Como lágrimas que dos olhos fogem,
Janelas que a alma não abre.
Poesias que revelam segredos,
Silêncios que são a barragem
Cujos sonhos a vida invade.

O Inverno que me preenche
Carrega a vâ existência de nuvens,
Brumas que escondem a solidão.
Imagens de um Sol sem feixe,
Momentos vividos em viagens
Que me levam à escuridão.

Sobram ainda as sombras,
Fado de poeta apaixonado,
Que revelam apenas lembrança.
Cinzas de um fogo, sobras
De um coração abandonado
À espera de uma finta da esperança.

3 comentários:

Amândio Sereno disse...

Foto sublime, sublinhada por belos jogos de palavras.

Anónimo disse...

Gostei muito desse post e seu blog é muito interessante, vou passar por aqui sempre =) Depois dá uma passada lá no meu site, que é sobre o CresceNet, espero que goste. O endereço dele é http://www.provedorcrescenet.com . Um abraço.

Anónimo disse...

Como expressar com exatidão as emoções humanas??? É sempre um desafio para o ação de viver. Mas, quando conhecemos pessoas com sensibilidade privilegiada como a do Helder, percebemos que é possível que as palavras se aproximem do que sentimos e pensamos.

Que Deus te ilumine, meu caro amigo!!!!!

beijo da Vevé!!!!