quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Ensaio XVI
Deixo a Lua invadir a Existência,
De onde nunca devia ter saído.
Deixo que ilumine a noite, a ausência
De vida, e me devolva o sono perdido.
Vou só, contra a corrente, onde sempre
Me encontrei apesar da multidão.
Baixo o olhar sem que me lembre
De algo melhor que acender a escuridão.
Deixo a paz reinar neste pedaço
Que chamo meu sem querer
Nada mais em troca...passo
Para o sonho onde, quero crer,
Voltarão os sorrisos perdidos
E os dias de sol quente,
Gargalhadas recordando tempos idos.
Alma cheia com calor de gente.
Fica para já a Lua,
Fica a alma apenas nua
E a existência apenas vã,
À espera que alguem a torne sã.
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