sábado, 8 de março de 2008
Rascunho II
Continuo deambulante, escondido
Pela sombra da escuridão.
Ainda, e talvez para sempre, perseguido
Pela escureza da solidão.
Não me larga o destino
De estar só sozinho.
Sem mais nada, desatino,
A cada dia, neste caminho
Que me leva à encruzilhada
Onde me trocam as voltas,
Da caminhada desalinhada
De desventuras soltas.
Sinto um peso no peito,
Como se o Mundo
Me arrastasse para esse estreito
Lugar algures no fundo
Onde nem a luz da Lua,
Essa eterna companheira fiel,
Ilumina o medo que não recua,
E é como se fosse uma outra pele.
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